Vigília em frente ao STF em favor de Cesare Battisti
Brasília(DF) – Às
vésperas do julgamento que pode decidir o destino do escritor e
ex-militante italiano Cesare Battisti, estudantes, parlamentares,
órgãos do poder público e diversas entidades da sociedade civil
promovem uma vigília em frente ao Supremo Tribunal Federal. O ato se
inicia nesta quarta-feira (11), às 18h, e contará com a participação de
representantes de vários estados do país.
A vigília contará com:
diálogos sobre o caso de Cesare Battisti; intervenções culturais, com a
banda do Movimento Crítica Radical, de Fortaleza-CE; e uma noite à luz
de 500 velas que serão colocadas por toda a praça.
O ato é
apoiado e construído pelas seguintes entidades e instituições: DCE
Honestino Guimarães (UnB), Movimento Democracia Direta, Convergência de
Grupos Autônomos, Central de Movimentos Populares (CMP), Secretaria
Especial dos Direitos Humanos (SEDH), Comissão de Anistia do Ministério
da Justiça, Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos
Deputados, Comissão de Defesa Direitos Humanos, Cidadania, Ética e
Decoro Parlamentar da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Movimento
Nacional dos Direitos Humanos (MNDH), Central Única dos Trabalhadores
do Distrito Federal (CUT-DF), Sindicato dos Servidores Públicos
Federais do DF (SINDSEP-DF), Juventude do Partido dos Trabalhadores
(JPT), Coordenação de Movimentos Sociais (CMS), Liderança do Partido
Socialismo e Liberdade (PSol), Centro de Estudos Latino-Americano,
Crítica Radical, Brasil e Desenvolvimento.
Julgamento
- O caso de Battisti, que é formalmente um refugiado, volta à pauta do
Supremo Tribunal Federal amanhã (12/11/2009). O Supremo decidirá se o
pedido de extradição de Cesare Battisti à Itália será atendido ou não.
Até o momento, sete ministros já votaram e o placar indica 4x3 a favor
da extradição. Restam os votos dos ministros Marco Aurélio Mello, José
Antônio Toffoli e Gilmar Mendes, presidente da corte.
Com
essa ação, os manifestantes esperam mostrar aos ministros do STF e à
toda sociedade brasileira que, ao contrário de vários outros de sua
época, Cesare não deixou para trás nem o sonho nem a luta por um outro
mundo. Cesare adotou como arma a caneta e o papel. Escreveu 17 livros
denunciando, dizendo palavras sinceras e desagradáveis de ouvir, sobre
o autoritarismo da Itália dos anos 60-70, apesar de sua suposta democracia.
Escreveu sobre sua história, ela mesmo um símbolo das perseguições,
trapaças, negociatas das quais esse sistema é capaz para silenciar as
dissidências. Cesare é um símbolo da resistência política e a luta
contra o autoritarismo. A sua luta é a nossa.
Mais informações:
Artur –
61-8177.7357
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Raul Pietricovsky Cardoso
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