"Rota para a liberdade"
O livro, "Rota para a liberdade", apresenta a jornada de Mehran para realizar o sonho de entrar numa universidade. Uma narrativa especial, já que no Irã ele era impedido pelo governo de ingressar no ensino superior, porque a religião que pratica não é reconhecida, a Fé Bahá'í. Por causa da perseguição religiosa, a única possibilidade para fazer um curso superior era fugir do Irã.
Trinta anos depois Mehran decidiu tornar público esse percurso. No livro, escreve sobre a situação do Irã na época, a decisão de fugir e os perigos que enfrentou na jornada rumo ao Paquistão, onde se refugiou.
“Entendemos que fazer essa apresentação, bem como o lançamento desse livro na Comissão de Direitos Humanos e Minorias, é um modo de trazer à tona a importância do acesso universal à educação em qualquer lugar do mundo, além de ser um modo de reconhecer os esforços deste e de outros imigrantes que colaboram com o desenvolvimento científico, social e econômico em nosso país”, destaca o deputado Luiz Couto (PT/PB), presidente da CDHM.
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Devem participar do encontro, além de Mehran Ramezanali, representantes da Human Rights Watch, da Divisão de Direitos Humanos do Ministério das Relações Exteriores, da Embaixada da República Islâmica do Irã no Brasil e da comunidade Bahá’i. A Fé Bahá’í A Fé Bahá’í é uma religião que surgiu na Pérsia, hoje Irã, em 1844. Tem leis próprias e escrituras sagradas que se baseiam nos ensinamentos de Baha’u’llah, e não possui rituais, cultos, cleros e dogmas. A religião prega a unidade, a tolerância, a aceitação das diferenças, uma civilização que se baseia na crença em um único Deus e de uma só verdade, que seria gradualmente revelada à medida que evoluímos espiritualmente. Segundo a comunidade Bahá'í, hoje a crença atrai cerca de 7 milhões de seguidores.
CDHM |
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