Resposta à PM Goiana

06/09/2012 16h35

NOTA DA CDHM

 

 

 

 

Tendo em vista divulgação pela Imprensa de suposta declaração do Secretário de Segurança Pública do Estado de Goiás, João Furtado Neto, que por meio de sua assessoria disse “ser cons­tran­ge­dora a si­tu­ação de que um par­la­mentar pe­tista peça, ba­seado em de­nún­cias e não com­pro­va­ções, a saída de um co­man­dante do cargo que ocupa na PM goiana”, esclareço o seguinte:

1 – Continuo petista, com muito orgulho, porém a nossa atuação em Goiânia (GO), no dia 04.09.2012, foi de forma institucional, como Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias do Parlamento brasileiro.

2 – Situação constrangedora é ver oficiais de alta patente da polícia goiana denunciados, investigados e citados como integrantes de organizações criminosas, ou de participação em execução de cidadãos de bens.

3 – É também constrangedora o fato do governador de o Estado ter tomado conhecimento apenas pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados que o coronel Wel­lington Ur­zêda é suspeito do assassinato do jornalista Valério Luz, e que é o comandando da Comissão de Mis­sões Es­pe­ciais (CME) da Po­lícia Mi­litar de Goiás.

4 - Talvez, em função do Secretário de Segurança Pública do Estado de Goiás, João Furtado Neto, confundir papéis distintos do signatário (parlamentar petista versus Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal) é que alguns policiais da PM goiana estejam sendo confundidos com bandidos.

5 - Por fim, informo que talvez, em função de o Secretário de Segurança Pública do Estado de Goiás, João Furtado Neto, que apesar de Deputado Federal representar um Estado, temos jurisdição em todo o País, e que direitos humanos são universais. E a nossa presença em Goiânia (GO) teve como único objetivo de contribuir para estabelecimento da paz e segurança para o povo goiano.

Deputado Federal Domingos Dutra

Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias

da Câmara dos Deputados