A destruição teria se iniciado na última sexta-feira (3), com tratores avançando sobre lavouras de milho e mandioca em fase de colheita plantadas por 50 famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MTRST). Ainda de acordo com a denúncia, teria ocorrido o envolvimento de milícias armadas, grupos paramilitares com atuação proibida pela Constituição.

O documento da presidência da CDHM solicita que sejam feitos esforços para evitar a violação aos direitos fundamentais das famílias de trabalhadores rurais da microrregião de Campo Mourão. Pede também que sejam tomadas as medidas para identificar e responsabilizar os responsáveis pela destruição das lavouras.

Helder Salomão (PT/ES) esclarece que “as ocupações de imóveis rurais por coletividades vulneráveis constituem uma forma de satisfação imediata da necessidade vital de moradia, e devem ser protegidos, porque são uma situação transitória entre uma posição de exclusão e a posição de inclusão via políticas públicas”.

Pedro Calvi / CDHM