Presidente da CDHM debate a importância da retomada das varas agrárias
“Poucos estados possuem alguma vara que seja agrária e as poucas que existem enfrentam muitos problemas, como estrutura fragilizada e falta de pessoal, o que gera uma justiça lenta e com um ambiente impróprio para a tramitação de processos”, afirmou o desembargador Gercino.
Luiz Couto apontou que a questão agrária será uma das prioridades de sua gestão presidindo a CDHM. “Já na primeira reunião deliberativa de 2018, marcada para amanhã, um dos requerimentos que serão colocados em votação tratará sobre a baixa resolutividade de crimes no campo, além dos muitos casos envoltos em grande mistério, sobretudo contra trabalhadores rurais”, ressaltou o parlamentar.
A notícia foi saudada pelo desembargador Gercino, uma vez que segundo ele, nos anos em que chefiou a Ouvidoria Agrária, cerca de 90% dos crimes cometidos em conflitos agrários não tiveram solução.
Reportagem: Leonardo Aragão, com informações da Assessoria de Comunicação do Deputado Luiz Couto