Deputado Carlos Veras apresenta demandas reportadas à CDHM para o Governo de Pernambuco

O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados Carlos Veras reuniu-se com o secretário de Defesa Social do Governo de Pernambuco Antônio de Pádua para tratar das demandas de restrições e ataques aos direitos humanos remetidas ao órgão.
26/04/2021 10h09

Micheline Américo

Deputado Carlos Veras apresenta demandas reportadas à CDHM para o Governo de Pernambuco

O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados Carlos Veras reuniu-se com o secretário de Defesa Social do Governo de Pernambuco Antônio de Pádua para tratar das demandas de restrições e ataques aos direitos humanos remetidas ao órgão.

O encontro ocorrido nesta sexta-feira (23) na sede da SDS teve como pauta a interiorização do atendimento às pessoas LGBTQIA+, a proteção à pescadora Maria Nazaré Bezerra e a agilização do caso da menina Beatriz.

Na oportunidade, o deputado federal Carlos Veras requereu a instalação de uma unidade do Centro Estadual de Combate à Homofobia (CECH) no interior do Estado a fim de enfrentar o crescimento dos casos de violência contra as pessoas LGBTQIA+, vitimando predominantemente, as mulheres transexuais e as travestis.

O presidente da CDHM também solicitou providência para a inclusão no Programa de Proteção à Testemunha da pescadora Maria Nazaré Bezerra, que está sendo ameaçada após a morte de uma criança de 3 anos, ocorrida no ano de 2015, no município de Barra de Sirinhaém.

 A pauta segue com o pedido de agilidade na investigação do caso da menina Beatriz Angélica Mota, assassinada no ano de 2015 na cidade de Petrolina e até agora sem solução.

 Após apresentada as demandas, o secretário da SDS Antônio de Pádua prometeu empenhar-se na busca por soluções acerca dos requerimentos da CDHM, bem como articular com outras pastas os encaminhamentos de medidas que extrapolam sua competência.

“A CDHM agora passa a acompanhar os requerimentos apresentados ao Governo de Pernambuco e se coloca à disposição para contribuir a fim de que o atendimento das demandas seja ágil e definitivo, pois trata-se do direito à vida que está sob ameaça e o direito à justiça que vem sendo restringido”, conclui Veras.

 

Micheline Américo