A iniciativa é propositiva e pretende abordar a importância do respeito e da valorização aos Direitos Humanos não somente em âmbito legislativo, ampliando o debate em torno da diversidade na escola e incentivando a mobilização e a participação social.

Desde 2014, três projetos de lei foram apresentados para proibir debates nas escolas. O último deles, de 2016, do senador Magno Malta (PR-ES), propõe o fim da discussão dos direitos humanos nas escolas, tendo como base a divisão entre educação e instrução.

Para a deputada federal Erika Kokay (PT-DF), titular da CDHM, estamos vivendo em uma sociedade que provoca fundamentalismos: “Fomentar a educação em direitos humanos é essencial nesta era de soluções analíticas fáceis, de caminhos redentores criados por lideranças personalistas. Hoje vejo uma ditadura da felicidade, em que nos dizem que só podemos ser felizes se seguirmos os padrões estabelecidos. Neste quadro cresce o fundamentalismo e querem transpor para a escola a negação da alteridade, a destruição dos contrapontos e do reconhecimento do outro. Temos que lutar contra essa esterilização das ideias”, ressaltou.