Comissão de Direitos Humanos e Minorias define vice-presidentes
Antes da eleição, na abertura da reunião, adolescentes que trabalham na Câmara homenagearam as vítimas da tragédia de Realengo, que sensibilizou todo o país. Os deputados Chico Alencar (PSOL/RJ), Liliam Sá (PR/RJ, Edson Santos
(PT/RJ) e Jean Wyllys (Psol/RJ) acompanharam o caso em nome da CDHM. Os parlamentares que acompanham as investigações entregaram relatório à presidente na reunião de hoje.
"Esse é um momento muito difícil para todos, em especial para os familiares das vítimas e para aqueles que vivenciaram a tragédia. O que vimos na escola municipal Tasso da Silveira atingiu a todos nós e precisa servir como alerta para o debate de temas fundamentais como educação, segurança, a prática do bullying e a saúde mental", reiterou Manuela d'Ávila.
Para o deputado Alencar, a discussão sobre a proteção das escolas não pode caminhar rumo à transformação das escolas em "bunkers". Segundo ele, é preciso dar mais condições para os educadores e estudantes de todo o país e, ainda, que é preciso debater a lei que está em vigor sobre armas.
Ainda na reunião desta quarta-feira, foram criadas mais três
subcomissões: Estatuto da Igualdade Racial, Tráfico de Mulheres e Trabalho Escravo, Saúde e Direitos Humanos.
Para a deputada Manuela, as subcomissões dão suporte muito importante para o andamento dos trabalhos da CDHM. "Temos enfrentado muitos desafios diariamente. As subcomissões nos dão suporte para a elaboração de diagnósticos e a proposição de ações concisas em temas centrais dos Direitos Humanos", ressaltou a presidente da Comissão.
Ao final da reunião, a presidente da Comissão informou aos parlamentares que compõem a CDHM as graves denúncias sobre a saúde mental na cidade de Sorocaba (SP).