A família afirma que o jovem, internado desde então em estado de coma em um hospital do DF com hematomas em todo o corpo, apresenta lesões incondizentes com o que foi descrito no boletim de ocorrência relacionado ao caso, narrado pelos policiais militares que participaram da abordagem. Segundo a versão da PM, divulgada em nota, “o abordado começou a lesionar a própria cabeça e joelho batendo-os no chão”, além de supostamente tentado tomar a arma de um dos policiais e mordido outro.

Os ofícios foram enviados para a secretária da Segurança Pública e Paz Social do Distrito Federal, Márcia de Alencar Araújo, e ao Procurador-Geral de Justiça do Distrito Federal, Leonardo Roscoe Bessa. Segundo o deputado Padre João, “a hipótese de que uma pessoa se auto-agrediria de forma tão forte a ponto de estar inconsciente no hospital não é verossímil. Por isso, cabe uma investigação cautelosa a fim de averiguar a responsabilidade dos agentes envolvidos diretamente no episódio e também no eventual acobertamento de ilícitos possivelmente cometidos”.

A CDHM solicita ainda um informe das providências tomadas no caso.