Quase sete milhões de brasileiros são clientes de planos de saúde por adesão, cujos aumentos – ao contrário dos planos individuais ou familiares – não são limitados pelo governo. “Para termos uma ideia, em 2015, para um IPCA de 10,67%, os planos individuais foram reajustados em até 13,55%, enquanto nos por adesão o aumento chegou a 40%. Quase quatro vezes a inflação do período”, ressaltou Tebaldi.

Ele pede que a Comissão convide representantes da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), do setor de planos de saúde, do Ministério Público e de entidade de defesa do consumidor. Na audiência, Tebaldi também quer discutir as negativas para a autorização de procedimentos e exames. “Existem duas listas de procedimentos que devem ser cobertos pelos planos: uma atualizada a cada dois anos pela ANS e a outra elaborada pela Organização Mundial de Saúde, o que pode levar a interpretações divergentes e a situações em que o cliente tem seu atendimento negado. Em muitas ocasiões, trata-se de uma questão de vida ou morte”, destacou o deputado.