Planos de saúde terão que melhorar atendimento ou sofrerão punições severas
A ANS informou ainda que 35 das empresas que estiveram suspensas em quatro ciclos consecutivos receberam punições mais severas, sete delas saíram do mercado e duas estão em processo de alienação da carteira de beneficiários. Outras seis dessas operadoras reincidentes estão em processo de direção técnica -- quando um representante da ANS acompanha presencialmente a empresa temporariamente que passa por problemas assistenciais -- e uma outra deve sofrer a mesma punição em breve. Há ainda quatro empresas oficiadas para apresentação de Plano de Recuperação Assistencial, uma cumpre liminar que impede a continuação da portabilidade, 12 estão sob análise e duas outras já normalizaram a situação de irregularidade.
A ANS destacou ainda, em nota, a importância do programa de monitoramento realizado desde 2011, que proíbe a comercialização de novos planos por operadoras com alto índice de reclamações por desrespeito aos prazos máximos para atendimento e negativa indevida de cobertura. Segundo o órgão, 809 planos já foram reativados até hoje, ou seja, voltaram a ser comercializados por apresentar melhora. A nota ressaltou ainda que, apesar de a avaliação ocorrer a cada três meses, a punição pode ser mais longa, caso a operadora não se recupere.
Ainda segundo o órgão regulador, “ o programa vem se aperfeiçoando. A partir do 5º ciclo, houve alteração da metodologia e além de reclamações sobre descumprimento de prazos máximos de atendimento, passaram a contar também as queixas sobre negativas de cobertura”. Além disso, garantiu que “durante o período de suspensão da comercialização de parte ou de todos os planos de uma operadora não é possível criar planos similares aos que estão suspensos”.
Do Correioweb