Ministro da Saúde debate eficácia de remédio chinês no combate ao câncer
O ministro afirmou que a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Instituto Nacional de Qualidade em Saúde, já realizou testes que comprovam a eficácia do medicamento chinês. “O remédio pode ser usado com tranquilidade; a Fiocruz entregou os testes e disse que são satisfatórios dentro de sua especificação", disse o ministro.
Segundo ele, a fabricação da asparaginase vem sofrendo descontinuação, porque alguns laboratórios deixaram de produzi-la, fazendo com que o governo fosse obrigado a uma compra em caráter emergencial para evitar desabastecimento. Além disso, a importação vinha sendo feita de outros laboratórios por um preço maior e sem respaldo jurídico. “A empresa chinesa ofereceu o menor preço, por um produto que tem a mesma eficácia que outros equivalentes. Não há nada de excepcional nesse processo, a não ser o fato de que, até então, o Ministério da Saúde estava comprando, com dispensa de licitação, de um laboratório que também não tinha registro da Anvisa", disse Ricardo Barros.
O ministro destacou ainda que o laboratório chinês vendedor da licitação, além de ofertar o menor preço, oferece vantagens em relação alguns dos concorrentes, que não teriam registro ou certificado de boas práticas no país de origem. A asparaginase chinesa também é usada por Honduras, Peru. Índia e Paraguai, sem registros para sua contraindicação.