CCJC aprova indenização mínima por terra usada para implantação de rede de energia
Foi aprovado o parecer do deputado Pedro Lupion (DEM-PR), favorável ao Projeto de Lei 41/15, que é de autoria do deputado Sergio Vidigal (PDT-ES). Como tramita em caráter conclusivo, a proposta pode seguir diretamente para análise do Senado, a menos que haja recurso para que a decisão final na Câmara seja em Plenário.
A servidão administrativa é o poder que o Estado tem de usar uma propriedade particular para um fim público. Quando isso ocorre, o dono recebe uma indenização. Vidigal argumenta que atualmente a Aneel tem fixado valores baixos para essas indenizações e que a negociação com o dono da terra, na prática, tem sido um “procedimento unilateral”. “Resta apenas a opção de aceitar o valor módico oferecido ou contestá-lo judicialmente”, disse.
Acordo amigável
A proposta aprovada determina que a criação da servidão administrativa dependerá da apresentação dos dados da propriedade atingida e da comprovação das negociações realizadas com o proprietário, a fim de promover a compensação de forma amigável. A indenização será ainda embasada em laudo técnico ou pericial.
Por fim, caso fique caracterizada a intenção do proprietário ou possuidor da terra de adiar o processo de negociação, será declarada a utilidade pública da propriedade pelo juízo competente sem a garantia do percentual mínimo indenizatório de 20% do valor da terra nua.
Fonte: Câmara Notícias.