De acordo com o autor, em diversas partes do mundo, a data foi escolhida para lembrar “a experiência do coração aquecido” vivida em 1738 pelo inglês John Wesley, líder precursor do movimento metodista. Segundo relatos atribuídos a Wesley, enquanto ouvia uma preleção religiosa, ele teria sentido seu coração arder, o que significaria, na verdade, a mudança em sua vida operada por Deus, que havia lhe tirado todos os pecados.

Relatado pelo deputado Antonio Bulhões (PRB-SP) na CCJ, o projeto será encaminhado agora para avaliação pelo Senado, exceto se houver recurso para que seja analisado antes pelo Plenário da Câmara.

Reformas
Roberto de Lucena ressaltou que John Wesley viveu na Inglaterra do século XVIII, durante Revolução Industrial. Devido à desestruturação social do período, afirmou o deputado, “o cristianismo estava definhando”, mas Wesley “não se conformavam com esse estado paralisante da religião cristã”.

Após viver a “experiência do coração aquecido” , Wesley teria se tornado pregador e idealizado obras sociais, como “Dinheiro aos Pobres”. “Escreveu compêndio de medicina que foi largamente difundido, apoiou a reforma educacional, a mudança do sistema prisional e lutou pela abolição da escravatura”, acrescentou Lucena.

No Brasil, conforme o parlamentar, entre as igrejas e missões evangélicas ligadas ao movimento wesleyano, destaca-se a Igreja Metodista Wesleyana, denominação que abriga mais de 120 mil membros. A igreja foi estabelecida no país há 44 anos, informou.