Identificação

Família: Sterciliaceae

Nome científico: Sterculia striata A. AT-Hill & Naudin

Nomes comuns: Chichá, chichá-do-cerrado, castanha-de-macaco

No Parque Bosque dos Constituintes

Data de plantio: 2008 e 2010

Locais de plantio: Bloco comemorativo da criação do Parque Bosque dos Constituintes e da adoção do Bosque pela Câmara dos Deputados, conhecido como Aléia das Autoridades.

Árvores Comemorativas: Plantadas pelo presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arlindo Chinaglia;  pelo presidente do Senado Federal, senador Garibaldi Alves; pelo presidente do Supremo Tribunal Federal,  ministro Gilmar Ferreira Mendes; pelo Governador do DF, engenheiro José Roberto Arruda; pelo Secretário do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do DF, deputado Cássio Taniguchi; pelo Diretor do Instituto Brasília Ambiental, Gustavo Souto Maior Salgado; pelo Superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no DF, arquiteto Alfredo Gastal; pelo diretor-presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF, Ricardo Pinto Pinheiro; pelos professores Magaly Wetzel e Manoel Cláudio Silva Jr.,  da Rede de Sementes do Cerrado e pelo engenheiro agrônomo José Cesar Utida Fonseca, diretor da Escola de Paisagismo de Brasília.

Informações ecológicas

Hábito: Árvore de médio porte, atingindo entre 8 e 14 m, deiscente.

Ocorrência: Floresta semidecídua, e sua transição para o cerrado podendo ocorrer

também em cerrados mais fechados. Característica de terrenos profundos e bem

drenados.

Distribuição: Região Norte, Nordeste, Centro-Oeste e parte da Região Sudoeste. No DF, ocorre nas matas secas de afloramento calcário.

Informações gerais

Caule: Tronco reto, fuste alto, lisa, levemente fissurada.

Copa: Piramidal e compacta quando jovem, aberta quando adulta.

Folha: Simples, trilobada, coriácea, 15 a 20 cm, alterna, concentrada nas pontas dos galhos.

Flor: Inflorescência alaranjada, sem expressão ornamental, polinizadas pelas abelhas, surgindo no DF entre fevereiro e abril.

Fruto: Cápsula grande que se abre espontaneamente, lançando as sementes à distância. Inicialmente de tom vermelho intenso e textura aveludada, assume textura lenhosa e cor castanha ao secar. No DF, frutifica entre junho a setembro.

Semente: Ovóide, negra, dispersada pela abertura explosiva do fruto.

Utilização: De madeira frágil, é utilizada na arborização urbana, na alimentação humana e animal, no paisagismo e na recuperação de solos degradados e ricos em calcário.