Grupo define criação de centros de desenvolvimento regional em universidades
O projeto Centros de Desenvolvimento Regional (CDR) é desenvolvido pelo Ministério da Educação, em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e o Centro de Estudos e Debates Estratégicos da Câmara dos Deputados (Cedes).
A criação de CDRs nas universidades tem a finalidade, segundo seus idealizadores, de articular os atores locais como governo, universidades, associações e empresários em prol do desenvolvimento do território.
A proposta de criação dos centros nasceu do estudo do Cedes, da Câmara dos Deputados, sobre instituições de ensino superior e o desenvolvimento regional, relatado pelo deputado Vitor Lippi (PSDB-SP).
“Cada campus ficaria responsável por dois, três ou quatro municípios, e veria quais são as potencialidades para o desenvolvimento sustentável daquela região, as atividades econômicas, os setores produtivos, as vocações; a partir daí faria um plano de desenvolvimento de 20 anos para melhorar a produtividade, a eficiência, agregar valor aos produtos, agregar incorporação tecnológica e melhorar a qualificação profissional”, explicou Vitor Lippi.
Pilotos
Inicialmente haverá quatro pilotos, nas universidades federais de Brasília (DF), Campina Grande (PB), Bagé (RS) e Itapeva (SP). A meta, disse o deputado, é chegar aos 1.500 campus universitários existentes no País, incluindo as universidades federais e estaduais e os institutos federais de educação.
Cada CDR deverá contar com uma estrutura mínima de seis professores, seis alunos e um secretário executivo, e custará, em média, R$ 250 mil por ano. Para o deputado federal Ariosto Holanda (PDT-CE), o valor é pequeno, dada a potencialidade do projeto. Holanda defendeu a participação dos bancos de desenvolvimento no financiamento dos projetos.
Os primeiros CDRs devem começar a funcionar dentro de cinco meses. O MEC estuda a possibilidade de oferecer incentivos para os docentes que criarem projetos voltados para o desenvolvimento sustentável local e regional.
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'