Na reunião ocorrida no dia 4 de dezembro, o diretor-presidente Almirante Ney Zanella e o Diretor-Comercial Leonam Guimarães Santos apresentaram os objetivos da nova empresa estatal brasileira Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. A meta inicial da empresa é promover a capacitação de recursos humanos para que tecnologias necessárias à construção de submersíveis sejam adquiridas pelo país, o que deverá diminuir a dependência do país de tecnologias estrangeiras. Um dos objetivos da estatal é construir um pequeno submarino que tem a função de prospectar recursos minerais e biológicos em águas profundas, até 5.000 metros, aproximadamente. Apenas 5 países possuem essa tecnologia: EUA, Rússia, China, Japão e França. Como o Brasil já tem convênio com a França para a construção do primeiro submarino nuclear brasileiro e possui convênio de grande relevância na área espacial com a China, existe uma tendência para que seja realizado nova parceria com algum desses países para a construção do veículo submersível nacional, conforme relataram os diretores da Amazul. Porém, o Japão também pode ser um potencial parceiro, já que desenvolveu atividades de prospecção por meio de convênio com a CPRM (Serviço Geológico Brasileiro), utilizando-se do submarino Shinkai 6.500.

A produção mineral a partir de jazidas em águas profundas é uma das possibilidades futuras, já que alguns minerais vem se tornando escassos para extração terrestre. A produção de energia no meio subaquático como suporte para a produção de petróleo também são tecnologias já em desenvolvimento em outros países e que a Amazul pretende dominar.

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