Programas de segurança na Colômbia impressionam deputados

27/04/2007 19h35

Focar as políticas públicas de educação e de inclusão social com as estratégias na área de segurança pública. Esse é um dos pontos principais observados pelos quatro integrantes da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado que visitaram por três dias Bogotá e Medellín, na Colômbia, para conhecer os programas que contribuíram para a redução dos índices de criminalidade.

O presidente da comissão, deputado João Campos (PSDB), destacou o papel dos prefeitos no combate ao crime no país vizinho. "Cabe à autoridade municipal coordenar essa visão positiva de enfrentamento da violência urbana pela comunidade", observou. Também participaram da visita oficial os deputados Paulo Pimenta (PT-RS), Vieira da Cunha (PDT-RS) e Valtenir Pereira (PSB-MT).

Campos lembrou que a coordenação dos prefeitos no combate à criminalidade se aproxima das experiências vitoriosas em Diadema e Osasco, em São Paulo, e em Nova Iorque, nos Estados Unidos. No caso das duas cidades brasileiras, a coordenação das polícias estaduais e municipais passa também pela autoridade municipal. "Do ponto de vista da criminalidade urbana, a realidade colombiana se parece com a brasileira. Com a diferença de que lá existem os grupos paramilitares e os guerrilheiros", comparou.

Sinergia
De acordo com o deputado, os coordenadores dos programas de geração de emprego, de promoção da profissionalização e, até mesmo, de valorização dos valores familiares fazem mensalmente uma análise conjunta dos dados relativos a essas políticas públicas. Com essa interlocução, estabelecem as estratégias conjuntas focadas na segurança pública. "Essa sinergia, sem dúvida, faz a diferença na eficácia das medidas tomadas", observa Campos.

Um relatório sobre a viagem será apresentado à comissão e ao presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia. "Já contatei o ministro da Justiça, Tarso Genro, que gostou da idéia e também receberá um relatório das nossas visitas", adiantou João Campos. Os deputados ainda devem conhecer outras experiências vitoriosas no combate à violência. Provavelmente, a próxima será a Nova Iorque. O presidente da comissão acredita que, a partir desse confronto de experiências, a comissão poderá formular políticas públicas para o Brasil.


Fonte: Agência Câmara
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