O representante do Departamento de Polícia Federal, delegado Luiz Carlos Nóbrega Nelson, disse há pouco que 70% dos policiais lotados nas regiões de fronteira saem dessas localidades no prazo de três a quatro anos. "Com isso, perde-se o know-how dos que deixam as fronteiras, perde-se o processo de qualificação que foi feito para lotar os policiais nessas regiões, além de haver diminuição dos efetivos", declarou.

O coordenador-geral de Recursos Humanos da Polícia Rodoviária, Adriano Marcos Furtado, também afirmou que a instituição tem tido dificuldade para fixar os servidores nas regiões de fronteira, de difícil acesso e inóspitas. Segundo ele, em Roraima, por exemplo, 66% dos servidores querem deixar o estado. No caso do Amazonas, esse percentual corresponde a 45%.

A audiência na Comissão de Segurança Pública sobre a criação de um adicional de fronteira para os policiais foi encerrada há pouco.