Mendonça Prado quer audiência com governador do Piauí

Diante da situação, Mendonça Prado acaba de manifestar a sua preocupação com a falta de diálogo entre as autoridades e os trabalhadores de segurança pública do Estado. Por essa razão, o parlamentar solicitou uma audiência com o governador do Piauí, Wilson Nunes Martins.
15/08/2011 10h30

Luciana Botto

Mendonça Prado quer audiência com governador do Piauí

Nesse momento, o deputado federal Mendonça Prado (DEM/SE), presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO) da Câmara dos Deputados, está reunido com as lideranças dos policiais e bombeiros militares do estado do Piauí. As categorias estão em manifestação, reivindicando melhores condições de trabalho e de salário.

Diante da situação, Mendonça Prado acaba de manifestar a sua preocupação com a falta de diálogo entre as autoridades e os trabalhadores de segurança pública do Estado. Por essa razão, o parlamentar solicitou uma audiência com o governador do Piauí, Wilson Nunes Martins.

“O clima é tenso e é necessário encontrar urgentemente uma solução. Os militares estão cumprindo a legislação, porém não há condições de trabalhar sem coletes à prova de bala e sem os demais equipamentos fundamentais para a realização de suas atividades”, afirmou Mendonça Prado.

Segundo o presidente da CSPCCO, a Força de Segurança Nacional foi requisitada pelo governo estadual para intervir. “A diferença entre os dois trabalhadores (os militares do Piauí e os servidores da Força de Segurança Nacional) é muito clara em termos de equipamentos como coletes, proteção para os joelhos e etc. Além disso, enquanto um militar da Força Nacional recebe 7 mil reais, o militar do Piauí ganha apenas 1.200 reais”.

Mendonça Prado destaca que os servidores da Força de Segurança Nacional estão munidos de fuzil, pistola .40, colete balístico, cinto de guarnição, coturno adequado, proteção para os joelhos e equipamentos adicionais. Já os militares do Piauí usam camisa interna, cinto de guarnição e colete balístico não fornecidos pelo Estado, recebem apenas um fardamento a cada dois anos e utilizam revólver calibre 38. “Fica evidente a falta de condições de trabalho e de equipamentos de proteção para os servidores de segurança do Piauí. Não podemos permitir que isso aconteça”.

Por Izys Moreira - Assessoria de Imprensa