Diretor da Febraban diz que bancos investem em tecnologia para evitar furtos
O diretor setorial de segurança bancária da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Pedro Oscar Viotto, informou há pouco que a entidade está investindo em tecnologia com o uso de tinta para inutilizar cédulas, no caso de explosão de caixas eletrônicos, e em campanhas midiáticas para que o dinheiro manchado não seja aceito pela população.
Segundo Viotto, que participa de debate da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado sobre o tema, existem 182 mil caixas eletrônicos no Brasil. Para ele, os terminais de autoatendimento são uma forma de inclusão social, estimulando a economia das pequenas cidades.
Ele afirma que o uso de explosivos nos furtos começou em 2010, em São Paulo, mas um esforço dos bancos e da polícia conseguiu reduzir os ataques no estado. A partir daí, essa modalidade de crime se espalhou para outras regiões.
“Nos próximos quatro anos teremos Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíadas, e os ataques com explosivos estão causando má impressão do País”, disse.
Viotto defendeu leis mais severas, maior controle dos explosivos, união das autoridades, regulamentação do Banco Central para permitir a inutilização das cédulas e conscientização da sociedade por meio de campanhas educativas.
Paraná
O comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Roberson Luiz Bondaruk, disse que o número de assaltos a bancos eletrônicos no estado está diminuindo graças à atuação conjunta de diversos órgãos: Exército, Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e polícias Militar, Civil, Federal, Rodoviária Federal e Rodoviária Estadual.
Bondaruk alertou que funcionários de empresas que utilizam explosivos, como fábricas de cimento, estão terceirizando seus serviços. Segundo ele, a explosão de um caixa automático custa R$ 8 mil.
O debate ocorre no Plenário 14.
Fonte: Agência Câmara