Começa debate sobre fronteira e crimes internacionais

24/04/2008 11h00

Começou há pouco, na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, audiência pública sobre a situação da fronteira na rota do tráfico e do contrabando no Brasil. Na abertura do evento, o assessor do gabinete do Comando do Exército tenente-coronel Wagner Silveira Paula apresentou dados relativos aos limites brasileiros.

Ele reconheceu que o País tem problemas para fiscalizar seus 9.523 quilômetros de fronteiras fluviais e 7.363 quilômetros de secas. Para comparar, ele lembrou que a fronteira entre Estados Unidos e México tem 3.140 quilômetros e que também por lá existem problemas de fiscalização.

No Brasil, segundo Paula, a rota do narcotráfico e de outros crimes passa principalmente por Corumbá (MS), Cáceres (MT) e Cruzeiro do Sul (AC).

A audiência ocorre no plenário 11. Participam da primeira mesa de debates:
- o 3º vice-presidente da comissão, deputado Marcelo Melo (PMDB-GO);
- o diretor de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, Roberto Ciciliati Troncon Filho;
- o diretor-geral substituto da Polícia Rodoviária Federal, José Altair Gomes Benites;
- o comandante do Exército em exercício, general Luiz Edmundo Maia de Carvalho;
- o coordenador do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), tenente-coronel Celso Henrique Souza Barboza.

Fonte: Agência Câmara