Banimento de armas de fogo não está em estudo, diz dirigente da PF
O chefe da Divisão de Crime Organizado da Polícia Federal, Douglas Morgan, afirmou há pouco que não está em estudo uma política de banimento de armas no País. Segundo o delegado, o desafio é reduzir o contrabando e o tráfico de armas e melhorar a fiscalização do uso das armas já legalizadas. Morgan participa de audiência pública sobre o controle de armas e munições no Brasil na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara.
“Não é um trabalho fácil, todos os países enfrentam problemas semelhantes na fiscalização das armas e, o Brasil faz fronteira com muitos países da América do Sul”, afirmou o representante da PF. “Não é um problema que se resolve, e sim que se gerencia, para reduzir a criminalidade a níveis aceitáveis, se é que isto existe”, explicou Morgan.
Participam da audiência representantes da Polícia Federal, do Exército, de ONGs e da indústria de armamentos. Atendendo requerimento do deputado Alessandro Molon (PT-RJ), os convidados expõem os desafios às práticas e problemas que envolvem a produção, a venda e a fiscalização das armas de fogo, munições e explosivos.
Representando o Exército, o general Waldemar Barroso, diretor de Fiscalização de Produtos Controlados, disse que falta para as armas civis o mesmo controle feito atualmente em relação a explosivos. Segundo o general, o Estado está conseguindo realizar uma ação envolvendo todos os órgãos responsáveis e secretarias de Segurança Pública para coibir o roubo e contrabando de explosivos usados recentemente em assaltos a bancos e caixas eletrônicos.
A audiência pública segue no Plenário 6.
Continue acompanhando esta cobertura.
Edição- Mariana Monteiro