Jungmann é eleito presidente da Comissão de Segurança.
“Acelerar a tramitação de projetos de interesse da população na área de segurança, promover rigorosa fiscalização das ações do Executivo na área e procurar formar consensos, articulações nos planos legislativo, executivo e judiciário para que o problema da violência tenha o encaminhamento e as soluções demandadas com urgência pela população”. É dessa forma que o deputado Raul Jungmann (PE), eleito nesta quarta-feira presidente da Comissão de Segurança e Combate ao Crime Organizado, acredita que o colegiado pode ajudar a equacionar um dos problemas que mais afligem a população brasileira.
Escolhido pela unanimidade dos membros da comissão, Jungmann pretende “melhorar e levar adiante o pacote de segurança do governo (Pronasci)” e também propor ao presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, que “nas primeiras brechas que tivermos das medidas provisórias possamos votar o pacote penal”. Outra medida que o deputado pretende tomar é a elaboração de um atlas da violência no Brasil. “Um dos maiores problemas que temos é a insuficiência ou mesmo a ausência de informações”, salienta. Segundo Jungmann, o principal indicador de violência no país vem do Ministério da Saúde. “Isso não pode continuar, porque sem informação não há gerenciamento e sem mudar a gerência não é possível transformar a realidade da segurança”.
Jungmann disse que na presidência da Comissão será “um servidor” do processo legislativo. “Estarei na cadeira da presidência para fazer com que as coisas andem, porque está sentado aqui não o militante, mas o presidente de toda a comissão”, afirmou. Quando não estiver agindo dessa maneira, garantiu, estará aberto às críticas dos pares. Com um ano mais curto, por causa do recesso branco provocado pelas eleições municipais, o parlamentar pernambucano acredita que o maior desafio será fazer o tempo render, “garantindo a participação de todos os deputados e a criação de relações fraternas que visam a convergência dos contrários, em um plenário qualificado, que entende de segurança pública”.
Fonte: https://www.pps.org.br