Colombiano critica sistema brasileiro de identificação

09/05/2006 17h40

O chefe de Criminalística do governo da Colômbia, James Troy Valencia, criticou há pouco o sistema brasileiro de identificação da população. Ele considerou ruim a situação que permite que uma mesma pessoa seja identificada por até 40 documentos. "Não é possível que um país como o Brasil, que lidera científica, tecnológica e culturalmente o continente, tenha um sistema de identificação como o atual", disse, durante o 1º Fórum Nacional sobre Papiloscopia e Institutos de Identificação do Brasil.

Método ultrapassado
O método de identificação papiloscópica utilizado no Brasil e na Argentina, para arquivamento de informações, por exemplo, continuou Valencia, é ultrapassado e dificulta a identificação de pessoas entre os países. Na opinião dele, o problema brasileiro não é tecnológico, mas de legislação.
No país vizinho, informou Valencia, existe um órgão que centraliza a identificação de todos os cidadãos colombianos. Esse órgão é responsável pela emissão do registro civil de nascimento, do documento único de identidade e das certidões de casamento e de óbito.

Peritos
James Troy Valencia ressaltou que, na Colômbia, a papiloscopia, por ter sido a primeira ciência utilizada na investigação criminal, é uma das áreas da perícia. Ou seja, os papiloscopistas colombianos são peritos, enquanto no Brasil eles não são classificados assim.
Na Colômbia, ainda segundo Valencia, o papiloscopista é quem assina o laudo da perícia papiloscópica.

O fórum, promovido pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, ocorre no plenário 2.

Fonte: Agência Câmara
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