CMulher promoverá audiência pública para discutir violência contra mulher e racismo
Em 2014, Maria das Graças de Jesus, quilombola da comunidade Toca de Santa Cruz, de Santa Catarina, perdeu a guarda das filhas, de 3 e 5 anos, depois de uma denúncia anônima. Na ocasião, o Movimento Negro Unificado (MNU) afirmou que houve “atropelo dos direitos individuais da mãe, das crianças e das populações quilombolas”, uma vez que a decisão judicial teria sido justificada pelo fato de a mãe ser analfabeta e “descendente de escravos” e “inerte em relação aos cuidados básicos de saúde, higiene e alimentação.”
O evento faz parte da campanha dos 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres e irá contemplar a discussão racial no âmbito do dia da Consciência Negra A ação está sendo realizada em conjunto com a Comissão de Direitos Humanos e Minorias, a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos das Mulheres e a Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados.
Programe-se para acompanhar a audiência.