A audiência pública da próxima terça-feira, 30/08, irá tratar da contribuição das parteiras tradicionais ao Sistema Único de Saúde (SUS), ao parto humanizado e à redução da mortalidade materna e neonatal.  A discussão terá como base o projeto “Parteiras Tradicionais do Amapá”, criado na década de 90 para atender as regiões ribeirinhas e de difícil acesso. Este projeto, hoje suspenso, atribuía remuneração e capacitação das parteiras como responsabilidade do governo. O encontro contará com representante do Ministério da Saúde, da Universidade de Brasília e de movimentos sociais ligadas à defesa das parteiras.

Esta audiência pública irá considerar a realidade das comunidades rurais, cujo acesso a assistência médica é limitado. O intuito é verificar os bônus e ônus de uma possível regulamentação do trabalho das parteiras com abrangência nacional. Para facilitar a discussão será realizado um recorte especial para o Norte e Nordeste do Brasil, em virtude da maior utilização deste serviço nestas regiões.

A audiência aberta ao público será iniciada às 15h30, no plenário 15 da Câmara dos Deputados e poderá ser acompanhada também pelo Canal da Câmara no youtube. O evento está sendo promovido pelas Comissões de Defesa dos Direitos da Mulher e de Direitos Humanos e Minorias, com o apoio da Secretaria da Mulher.