CMulher apresenta desempenho das candidaturas femininas nas últimas eleições
A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher realizou hoje reunião técnica para a apresentação e discussão dos dados sobre o número de candidatas eleitas e as receitas destinadas a estas candidaturas nas eleições de 2018.
Os pontos trabalhados no estudo foram os seguintes:
- 1. O número de candidatas às eleições proporcionais não variou em 2018 de forma significativa, pois já se situava no patamar dos 30% exigidos por lei.
- 2. O nº de eleitas para deputada federal e estadual aumentou muito em 2018.
- 3. O total de votos para candidatas a deputada federal e estadual também aumentou bastante em 2018.
- 4. O percentual de receitas das mulheres aumentou consideravelmente entre 2014 e 2018.
- 5. Entre 2014 e 2018 cresceu a importância dos recursos públicos (Fundo Partidário mais Fundo Eleitoral) nas campanhas: estes passaram a significar 2/3 do total das receitas.
- 6. As candidatas mulheres a deputada federal e estadual dependem mais dos recursos públicos.
- 7. O crescimento da participação percentual das receitas das candidatas a deputada deve-se ao aumento de sua participação nos recursos públicos.
- 8. O percentual que as mulheres candidatas a deputada federal receberam dos recursos públicos de seus partidos aumentou em relação a 2014, mas ainda está longe de ser equivalente a 30% dos recursos aplicados para o cargo.
Na reunião as parlamentares dialogaram com os autores do estudo, mostrando suas experiências práticas como candidatas no último pleito, analisando formas de ampliar a participação das mulheres na política.
Atualmente o Brasil, segundo a ONU Mulheres, ocupa a 134ª posição entre 193 países em participação das mulheres no parlamento.
O estudo foi elaborado pelos consultores Ana Luísa Backes e Luiz Henrique Vogel, e pelos servidores João Carlos Afonso Costa e Marcus Vinícius Chevitarese Alves.
Veja a íntegra do estudo aqui
Veja a apresentação realizada na reunião aqui