Sindicalista e deputado criticam politização do debate sobre energia
O presidente da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), Franklin Moreira Gonçalves, defendeu que sejam realizadas campanhas de conscientização e de estímulo para a economia de energia. Para ele, o fato de o País estar mais preparado para enfrentar crises energéticas não impede que se discutam formas de economia de energia sem politização.
“Não como os 20% obrigatórios de 2001, mas como algo saudável e preventivo”, propôs. O dirigente da FNU, órgão filiado à CUT, participa de audiência pública da Comissão de Minas e Energia sobre a crise no abastecimento de luz.
Para o deputado Fernando Ferro (PT-PE), ainda que exista muita politização quanto à chamada crise energética, é preciso que o País volte a debater dois temas considerados tabus: a energia nuclear e a construção de novas barragens hidrelétricas. O parlamentar chamou a atenção também para a falta de uma política de conservação de energia. “Como sempre sobrou energia no Brasil, nunca nos preocupamos com isso que é muito importante em outros países”.
Ferro criticou ainda as políticas de demissões voluntárias da Eletrobrás e da Chesf. “Tivemos saída de pessoal qualificado e não geraram os benefícios previstos”, disse.
Agência Câmara