Ele destaca que há atrasos em cerca de 35% dos empreendimentos do setor elétrico previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), como as usinas hidrelétricas de Belo Monte, Jirau e Santo Antônio. Se as obras tivessem sido concluídas no prazo, acrescenta, os apagões registrados de 2010 para cá teriam sido evitados.

Castro também aponta prejuízos de R$ 11 bilhões devido ao acionamento das usinas termelétricas, segundo a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), e critica a política tarifária do governo, que promoveu reduções dos preços ao consumidor em 2012 e neste ano prevê aumentos de até 40%, colocando a energia brasileira, de acordo com o deputado, como a sexta mais cara do mundo, “o que impede o crescimento econômico e consequentemente a geração de empregos, renda e tributos”.

Foram convidados para o debate:
- o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino;
- o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp;
- o presidente do Instituto Acende Brasil, Cláudio Sales; e
- o presidente Executivo da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), Reginaldo Medeiros.

A reunião será realizada no plenário 14, a partir das 10 horas.
Da Redação – NA

Agência Câmara Notícias