Sarney Filho diz que estádio de Brasília é exemplo de construção sustentável
Acompanhado do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, dirigentes da CBF, do presidente do Partido Verde, deputado José Luís Pena (PV-SP), parlamentares e dos ex-jogadores de futebol, deputados Romário e Deley, o coordenador da Frente elogiou a preocupação com os aspectos ambientais do novo estádio.
“Nessa construção foram priorizadas, entre outras medidas, a procedência do material, a reutilização da água, a utilização de energia solar, além de materiais obtidos com a demolição do antigo estádio. E o mesmo exemplo começa a ser seguido em outras capitais”, disse ele.
Para o parlamentar, a experiência de Brasília, onde as obras estão bem adiantadas, é um vetor de mudanças para a sustentabilidade nas demais capitais. Ele anunciou que o próximo estádio a ser visitado pela Frente será o Maracanã, durante a Conferência Mundial do Meio Ambiente, a Rio+20. “As grandes empresas responsáveis pelas obras estão incorporando práticas sustentáveis e buscam uma certificação verde, inaugurando novas práticas e costumes daqui para frente”, elogiou Sarney Filho.
O deputado Romário reforçou a importância de uma Copa Sustentável e reconheceu que agora as obras de Brasília avançaram. “Há cerca de um ano estive aqui e fui um crítico do trabalho que estava muito atrasado. Agora, vejo que o estádio já é uma realidade. Ao lado do estádio de Fortaleza, o de Brasília deve ser exemplo para os demais em construção. É ultra moderno e , além de abrigar jogos esportivos, será um espaço para shows e para turistas brasileiros e estrangeiros” afirmou.
O governador Agnelo Queiroz disse que o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha caminha para ser o primeiro na história a receber o certificado máximo de sustentabilidade. “O selo Leed Platinum ― entregue após a conclusão da obra ― é reconhecido internacionalmente e garante que a construção é altamente sustentável”, explicou.
Ele informou que na obra estão sendo usados materiais recicláveis ou reciclados na construção. Tudo o que saiu do antigo estádio foi reaproveitado na própria obra ou em cooperativas de reciclagem do Distrito Federal. Depois de pronto, por exemplo, haverá captação de energia solar e de água da chuva. A Ecoarena será capaz de gerar 2,5 megawatts de energia, o que corresponde ao abastecimento de mil residências por dia.
A cobertura segue o mesmo conceito. O revestimento será executado com membrana de tecido revestido de PTFE (politetrafluoretileno) com TiO2 (dióxido de titânio), que é uma combinação de fibra de vidro (material base) revestido de PTFE com tratamento fotocatalítico sobre a superfície. Além de liberar a passagem de iluminação natural, o tecido tem maior reflexão dos raios solares, reduz o calor interno e, consequentemente, a necessidade do uso de ar condicionado e outro tipo de ventilação artificial.
Atualmente, 3,8 mil funcionários trabalham na construção da Ecoarena, em três turnos.
Fonte: Assessoria de imprensa do deputado Sarney Filho