Sarney Filho critica composição de comissão mista que irá analisar MP do Código Florestal
Para o deputado, diante dessa composição, vai-se repetir o que ocorreu nas discussões e votações das mudanças no código pelo Congresso Nacional. “Infelizmente, será mais uma vez a “tratoração” do nosso posicionamento, porque seremos minoria. E mais uma vez, colocarão a responsabilidade no Executivo”, lamentou o líder.
“Mesmo em minoria, tentaremos expor nosso ponto de vista sobre o que vemos como melhor para o desenvolvimento equilibrado do Brasil. Vamos apresentar emendas para impedir mais retrocessos, tentar restabelecer maior proteção para as áreas de proteção permanente e lutar contra a anistia de quem desmatou ilegalmente”, afirmou Sarney Filho.
O presidente da comissão mista é o deputado Bohn Gass (PT-RS). Ele garantiu na abertura dos trabalhos que a Medida Provisória que acompanhou a lei do novo Código Florestal é equilibrada e que caberá ao colegiado elaborar um texto capaz de representar as necessidades de crescimento do País, de inclusão social e de proteção do meio ambiente.
Já o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) ressaltou que, apesar do grande número de emendas apresentadas, mais de 650, a tendência é de entendimento e de buscas de consensos pontuais. Por outro lado, o deputado Lira Maia (DEM-PA) criticou a presidente da República, Dilma Rousseff, por ter enviado a MP antes mesmo de esgotado o prazo para o Congresso analisar os vetos ao Código Florestal. Exatamente por esse motivo, vários parlamentares já assinaram um mandado de segurança que deve ser impetrado amanhã no Supremo Tribunal Federal, para pedir a declaração de inconstitucionalidade da medida.
Fonte: Gabinete do deputado Sarney Filho/ Agência Câmara