Presidente da Comissão de Meio Ambiente defende proibição do plantio de cana-de-açúcar em biomas frágeis
A proposta susta os efeitos do decreto (6.916/09) que aprova o zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar e proíbe o plantio e a construção de usinas na Amazônia, no Pantanal e na Bacia do Alto Rio Paraguai.
Sarney Filho disse que requereu a inclusão da CMADS por conta da relevância do tema. De acordo com o deputado o projeto é extremamente perigoso, pois põe em risco áreas que, pela importância biológica, devem ser preservadas.
“Este projeto, se aprovado, incentivará o plantio da cana-de-açúcar nas áreas antes excluídas, que se caracterizam pela fragilidade ambiental”, alertou o líder verde.
Atualmente, o zoneamento além de identificar cerca de 64 milhões de hectares, aproximadamente 7,5% do território nacional, aptos a receber a expansão do cultivo da cana, sem prejuízo ambiental ou à produção de alimentos, define as zonas de exclusão para plantio e construção de usinas.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Liderança do Partido Verde na Câmara dos Deputados