“No primeiro semestre deste ano, enviamos à ministra do Meio Ambiente e a Universidade Federal do Pará um pedido de informações sobre o aquífero, mas até agora as respostas não vieram. Então a audiência pública se faz necessária pela importância que é uma reserva deste porte”, justificou Penna.

“A sociedade brasileira precisa tomar conhecimento a respeito desta reserva, que é um escândalo no mundo. Para se ter uma ideia, cientistas afirmam que ela tem um volume quatro vezes maior que do Aquífero Guarani, até então o maior conhecido pelo homem”, acrescentou o deputado.

Localizado sob os estados do Amazonas, Pará e Amapá, o Aquífero Alter do Chão foi descoberto no fim dos anos 50, e ganhou notoriedade na década passada com a descoberta de que faz parte de um sistema mais amplo, conhecido como Grande Amazônia. Em nível de capacidade hídrica, estima-se que o aquífero ocupe uma área de 437,5 mil quilômetro quadrados e espessura média de 545 metros, em comparação ao Guarani é menor em extensão e maior em espessura.

Em 2011, a Agência Nacional de Água – ANA iniciou estudos nas bacias sedimentares amazônicas. Segundo o professor Fernando de Oliveira, gerente de águas da ANA, a agência analisa uma área de 1,2 milhão de quilômetros quadrados com ajuda de informações geológicas obtidas na Agência Nacional do Petróleo (ANP), que perfurou centenas de poços petrolíferos na região.

Leia a íntegra do requerimento nº 201/2013.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – CMADS, da Câmara dos Deputados.