Meio Ambiente rejeita a obrigatoriedade do uso de papel reciclado em material didático
De acordo com o parece contrário ao projeto, do relator substituto Deputado Valdir Colatto (PMDB/SC), o Brasil produz celulose e papel exclusivamente de florestas plantadas de eucalipto e Pinus, que utilizam práticas de manejo sustentável e certificadas.
“A reciclagem de papel só se torna possível graças à constante entrada de novos papeis recicláveis no processo. No caso brasileiro o papel branco é uma opção sustentável. As florestas plantadas evitam o corte de espécies nativas, ajudam na ocupação de áreas degradadas e na captura de CO2 da atmosfera”, declarou o deputado.
Outros aspectos negativos que seriam gerados pela proposta seriam o aumento no preço do livro adquirido pelo Governo, considerando que o mercado ainda não possui matéria-prima suficiente para atender a demanda e as possíveis mudanças nas características das atividades e ilustrações propostas nas obras didáticas, que atualmente são elaboradas para serem impressas em papel offset branco, as quais podem comprometer a qualidade da impressão interferindo no próprio processo de aprendizagem.
O projeto segue agora para apreciação das Comissões de Educação e de Constituição, Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados.
Leia a íntegra do PL 3.016/2011 e do parecer contrário aprovado na CMADS.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – CMADS, da Câmara dos Deputados.