Energia eólica chegará em 2020, com 10% da energia consumida no Brasil

Afirmação foi feita Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, na abertura da Conferência Brasileira de Energia. A Conferência Brasileira de Energia, promovida pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS) da Câmara dos Deputados, lotou o auditório do Tribunal de Contas da União (TCU), nesta terça-feira, 6. Cerca de 300 pessoas assistiram ao discurso do Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que afirmou que a energia eólica chegará em 2020, com 10% da energia consumida no Brasil. O ministro afirmou ter aceitado o desafio de dobrar em dez anos, a capacidade instalada de energia no País.
06/12/2011 16h45

Leonardo Prado

Energia eólica chegará em 2020, com 10% da energia consumida no Brasil

Afirmação foi feita pelo Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, na abertura da Conferência Brasileira de Energia.

A Conferência Brasileira de Energia, promovida pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS) da Câmara dos Deputados, lotou o auditório do Tribunal de Contas da União (TCU), nesta terça-feira, 6. Cerca de 300 pessoas assistiram ao discurso do Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que afirmou que a energia eólica chegará em 2020, com 10% da energia consumida no Brasil. O ministro afirmou ter aceitado o desafio de dobrar em dez anos, a capacidade instalada de energia no País.

Pelos dados apresentados por Edison Lobão, nenhum país teria crescido mais na produção de energia de fonte eólica no mundo inteiro. O ministro destacou um crescimento de 54% em um ano e destacou ainda que em dois anos, haverá 11 megawatts instalados desta matriz, o que corresponderá a 10% de todo o consumo brasileiro de energia elétrica. Ainda versando sobre a energia eólica, Lobão afirmou que o Brasil tem os preços mais competitivos do mundo, sendo que já estaria sendo mais barato que o gás natural.

O Deputado Giovani Cherini (PDT/RS), presidente da Comissão de Meio Ambiente e coordenador do evento, deu destaque ao esforço do governo federal em valorizar todas as matrizes energéticas no País e enfatizou que o Brasil precisa de energia. “Não adianta fazermos um discurso ideológico sobre o fim da energia poluente, ou mesmo o petróleo, as hidrelétricas, ou a nuclear. Precisamos ter opinião sobre isso, mas ressalto o que disse o Ministro Lobão, precisamos dobrar a nossa capacidade energética em dez anos e isso não será tarefa fácil. Precisamos dar apoio para a energia eólica que chegará em 2020, com 10% da energia consumida no Brasil, aumentar a questão da biomassa, da energia do mar, do nitrogênio, de todos os tipos de energias limpas. O que não podemos esquecer é que todos os dias, as pessoas precisam e dependem de energia”, enfatizou o deputado.

De acordo com Cherini, o objetivo do trabalho da Comissão de Meio Ambiente com a realização da conferência, já está sendo atingido com a exposição ao público de todos os tipos de energia existentes, além das possibilidades que o Brasil tem de ampliar os 45% de energia limpa que existem hoje. “Quem sabe no futuro, toda a nossa energia possa ser consumida através do etanol, do biodiesel, da eólica, solar, entre outras. A questão da energia nuclear também não pode ser descartada, mas o que realmente precisamos entender neste momento, é a necessidade de ter segurança energética. Essa é a principal preocupação. Temos que fazer com que as energias limpas tenham mais espaço”, declarou o Giovani Cherini, presidente da CMADS.

Autoridades como o presidente da Academia Brasileira de Filosofia, João Ricardo Moderno, o presidente do TCU, Benjamim Zymler, os deputados Penna (PV/SP) e Oziel Oliveira (PDT-BA), também discursaram no primeiro dia da Conferência Brasileira de Energia, que terá continuidade nesta quarta-feira, 7, a partir das 9h, no auditório do TCU.

Na programação de amanhã, estão confirmadas palestras com o presidente da Eletronuclear, Othon Silva, com o  presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEl), Nelson Hubner, com o presidente da Eletrobras, José  da Costa Neto, entre outras autoridades.

 

Jornalista Responsável: Emmanuelle Lamounier