De acordo com o monitoramento realizado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia – IMAZON, no período de agosto de 2012 a fevereiro de 2013, o desmatamento acumulado na Amazônia aumentou em 91%, em relação ao período anterior. Desde agosto, as emissões de CO² equivalentes chegaram a 74,5 milhões de toneladas. Também foi detectado 45 Km² de desmatamento, sendo que 78% localizados no Estado do Mato Grosso.

Para o parlamentar, os dados dão uma noção da degradação ambiental que está acontecendo na Amazônia, mas é o debate que vai trazer a real situação. “Já passou da hora de determos essa insanidade que é o desmatamento. Nós sabemos que o Brasil é um dos maiores emissores de gás do efeito estufa, não por causa das nossas indústrias ou da nossa geração de energia - está piorando agora com as termoelétricas sendo usadas durante o ano todo - mas devido ao desmatamento e ao uso do solo”, justificou Sarney Filho.

“Será que nós queremos a Amazônia para as patas dos bois, ou nós queremos a Amazônia para prestar serviços ambientais, para a bioprospecção, para que se descubram remédios, para que se descubram cosméticos, para curar doenças da humanidade”, questionou o deputado.

Foram convidados para participar do debate o Ministério do Meio Ambiente, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis – Ibama, o Estado do Mato Grosso, o Ministério Público Federal, o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia –IMAZON e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA.

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Fonte: Assessoria de Imprensa da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – CMADS, da Câmara dos Deputados.