Deputado Antônio Roberto preside debate sobre proteção da nascente do rio Samburá
Estefânia Uchôa - CMADS
Comissão de Meio Ambiente debate a criação no monumento natural do rio samburá.
Segundo estudo apresentado pelo Engenheiro Agrônomo da Codevasf - Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Paraíba, Miguel Farinasso, ficou comprovado por diversos aspectos que o rio Samburá configura-se como um rio principal e não um afluente do Rio São Francisco, como descreviam informações históricas.
O Secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Roberto Brandão Cavalcanti e o presidente do ICMBio, Roberto Vizentin, ambos se colocaram a disposição para apoiar o legislativo e as prefeituras na designação e na modulação de um projeto que atenda as expectativas e as funções de uma unidade de conservação dessa categoria.
“Queremos oferecer apoio para adensar as informações sobre as áreas passíveis de se tornarem unidades de conservação e destacar a importância da continuidade do apoio federal à iniciativa após a criação do monumento natural”, afirmou o presidente do ICMBio.
Já o prefeito de Medeiros, no Estado de Minas Gerais, Weber Leite Cruvinel, espera que a preservação do Rio Samburá ajude a trazer a instalação de rede de tratamento de esgoto para o município. “A prefeitura não possui um biólogo, um sanitarista para elaborar e executar o projeto de tratamento de esgoto da cidade. Bambuí, São Roque Vargem Bonita, Piuí, nenhuma dessas cidades tem 100% do esgoto tratado, e ele está sendo descartado in natura. Eu acho isso gravíssimo”, destacou o prefeito.
Também participaram do debate o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do rio São Francisco, Anivaldo de Miranda Pinto e o autor do projeto deputado Geraldo Tadeu (PSD/MG).
Comissão Especial
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - CMADS aprovou ainda requerimento nº161/2012, do deputado Antônio Roberto (PV/MG) que sugere a criação de uma comitiva de parlamentares, para visitar a cidade de Medeiros, em Minas Gerais, em especial o rio Samburá, a fim de colher informações relacionadas ao projeto de lei ao projeto.
“Após esse debate enriquecedor o próximo passo é formar um grupo de parlamentares e especialistas para visitar o rio samburá e verificar in loco os problemas de degradação ambiental, e o que precisa ser sugerido para melhorarmos a proposta a fim de transformá-la em lei”, defendeu o deputado.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – CMADS, da Câmara dos Deputados.