“Apesar de toda a pressão contra o projeto, o Governo Federal insiste em construir a Usina. Empréstimos são concedidos mesmo depois de o Ibama ter multado a empresa construtora por problemas ambientais”, afirmou Jordy.

Mesmo sendo apresentada pelo Governo como uma solução para o fornecimento de energia na região, a obra é questionada, desde o seu início, por ambientalistas e comunidades indígenas locais. O projeto da Usina Hidrelétrica de Belo Monte é alvo de uma série de contestações judiciais por causa dos impactos na natureza e na vida do homem que vive naquela região.

Segundo Arnaldo Jordy, 1º Vice-presidente da CMADS, o Congresso Nacional precisa entrar no debate por conta dos riscos que teriam sido ignorados pelo BNDES.

“Queremos que, principalmente, o BNDES mostre ao Congresso informações acerca dos valores, prazos e taxas de juros envolvidos nesta transação e saber por que a operação foi cercada de sigilo. Num momento em que a administração pública passa por um processo de transparência, não pode um empréstimo desta monta deixar de ser fiscalizado pelo Legislativo”, defendeu o parlamentar. 

Fonte: Assessoria de Imprensa da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – CMADS com informações do Site do PPS.