Brasil quer acordo para manejo da vida marinha
De acordo com Teixeira, que participou na sexta-feira (11) no Rio de um encontro sobre a conferência, a ideia é abrir um “processo de negociação de um novo acordo em relação à proteção dos oceanos”.
Secretário-executivo da Comissão Nacional para a Rio+20, o embaixador Luiz Alberto Figueiredo explicou que a chamada Convenção dos Mares da ONU reconhece o fundo marinho como patrimônio comum da humanidade e estabelece regras para a exploração de seus recursos minerais. A exceção são as faixas de até 350 milhas a partir do litoral, de soberania dos países com litoral.
O acordo, porém, não prevê regras para o uso da biodiversidade dos oceanos.
“A convenção não fala em exploração de recursos genéticos. É uma lacuna que precisará ser preenchida” disse.
Fonte: Denise Menchen/ Folha.com