Audiência pública discute uso de sacolas plásticas no País
Segundo Tripoli, a sacola plástica passou a fazer parte da vida das pessoas como uma ferramenta de praticidade, o que ao longo dos anos fez a sociedade tratar as sacolas como descartáveis e não como recicláveis. “A dificuldade de mudar os hábitos de consumo da população revela a necessidade de alterar a legislação. Estabelecer multas e utilizar alternativas menos poluentes, inclusive envolvendo a composição de sacolas, pode ser uma forma de reverter o aumento no consumo e o descarte inadequado”. O deputado é relator na CMADS do PL 612/07, que obriga os estabelecimentos comerciais a substituir as sacolas plásticas pelas sacolas oxibiodegradáveis.
Entre os principais problemas apontados por organizações de defesa do meio ambiente estão à poluição visual, o entupimento de bueiros, que acaba facilitando a ocorrência de enchentes, e a tendência natural do produto de ser levado pelo vento, podendo atingir Áreas de Preservação Permanentes – APPs, rios e oceanos.
Já a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis – ABIEF, defende que apesar da grande produção de sacolas plásticas no País, elas representam apenas 0,2% de todo o resíduo sólido urbano existente em aterros sanitários e lixões.
Para participar do debate serão convidados: Carlos Parente, Presidente da Plastivida Instituto Socioambiental dos Plásticos; Eloísa Garcia, Gerente do Grupo de Embalagens Plásticas e Meio Ambiente do Cetea- Centro de Tecnologia de Embalagem de São Paulo; Haroldo Mattos de Lemos, Professor de Engenharia Ambiental da UFRJ e Presidente do Instituto Brasil PNUMA; Tamas Istvan Vero, representante da TIV Plásticos LTDA; Antônio Andrade de Paulo, consultor em embalagens e Aroldo Lonskis, gerente-técnico da Cardia Bioplasticos Brasil LTDA.
Leia a íntegra do requerimento nº 295/2013.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – CMADS, da Câmara dos Deputados.