Para Sirkis o BNDES deve explicar os motivos que estão levando a empresa a negociar o financiamento dessa compra, e em que termos está sendo feita essa aquisição e como deverá ser tratado o passivo ambiental das duas empresas.

“Pode ser que haja alguma vantagem para o Brasil que não estejamos percebendo, à primeira vista, e talvez desse processo possam advir melhorias ambientais na performance de ambas grandes poluidoras e emissoras de gases de efeito estufa (GEE), mas falta o BNDES demonstrar isso clara e convincentemente, pois, até agora, os indícios vão em sentido contrário”, argumenta o parlamentar.

Recentemente a mídia noticiou dois grandes “incidentes” da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) com a chamada “chuva de prata” por deficiências do seu planejamento para situações emergenciais que o processo de licenciamento não detectou, previamente. Desde o início, a empresa teve muito passivo ambiental. Houve muitas denúncias de que estava desmatando áreas de proteção permanente e destruindo manguezais além de ignorar completamente a questão das emissões dos gases de efeito estufa (GEE). As multas em função das “chuvas de prata” ainda não foram pagas.

Acesse aqui a íntegra do requerimento.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – CMADS, da Câmara dos Deputados.