Moção de Aplauso e Reconhecimento à Universidade Católica de Goiás
Com o propósito de contribuir com a formação superior em sua região, surge, em 17 de outubro de 1959, a então Universidade de Goiás, instituição mantida pela Sociedade Goiana de Cultura (SGC), da Arquidiocese de Goiânia. Em 1971, incorporou a expressão “católica” em sua denominação e, em 2009, obteve o reconhecimento pontifício, passando a designar-se Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Passados mais de sessenta anos desde sua fundação, como primeira instituição de ensino superior da região central do Brasil, a universidade conta com 5 escolas e oferece 43 cursos de graduação na modalidade presencial, 25 graduações à distância, 15 programas de pós-graduação, sendo 11 mestrados e 4 doutorados, além de diversas outras atividades no campo da pesquisa e da extensão. Seguindo o seu compromisso com a formação e a criação de conhecimento, em 1999 iniciaram-se as atividades do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências da Religião, com recomendação da CAPES, conforme parecer CTC/28, de 12 de março de 2001, com nota inicial 3. Na avaliação seguinte, correspondente à quadrienal 2001-2003, recebeu a nota 4, otimizando o processo de credenciamento de seu nível de doutorado, que iniciou suas atividades em 2006. Desde o triênio 2010-2012, o Programa recebeu nota 5 na avaliação da CAPES, a qual tem mantido rumo à obtenção de melhores estratos. Embora não tenha deixado sua inserção regional, ao longo dos últimos anos o Programa se abriu a uma vocação mais abrangente, recebendo estudantes de todas as regiões do país, e mesmo de outros países, para a formação nos níveis de mestrado, doutorado e pós-doutorado, com vasto número de egressos ocupantes de posições estratégicas para o desenvolvimento social, cultural, econômico e político do país. Com traço predominantemente interdisciplinar e multimetódico, o Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da PUC Goiás articula iniciativas voltadas para diferentes setores da sociedade, com ênfase à promoção do respeito à diversidade religiosa que compõe a identidade brasileira, à geração de mecanismos de superação da violência e interposição de uma cultura de paz, à produção de conhecimento de alto nível, à troca de experiência com instituições no Brasil e no exterior, à formação de novos quadros para a pesquisa científica no âmbito das ciências humanas, à preservação do patrimônio artístico-cultural em suas expressões material e imaterial, ao fomento das culturas locais, sobretudo quando tocam o fenômeno da religião. Ao que parece, não é possível construir uma adequada compreensão do momento presente sem que se considere o papel da religião como componente da vida social, engendrando novas concepções sobre o mundo, a natureza e os outros, cooperando na promoção de mecanismos de solidariedade e fraternidade entre pessoas e povos, ou atuando como eixo de sentido e estruturação de mundo para indivíduos e comunidades. Sua atividade ininterrupta há mais de duas décadas, por isso, aponta para o diálogo como condição fundamental à implementação, manutenção e constante aperfeiçoamento do debate democrático, em que todos os atores dispõem de espaço para se manifestarem, reivindicarem direitos e celebrarem conquistas.