4/12/2012 Crise na segurança pública no país e Operação Porto Seguro

Audiência pública conjunta da CFFC e CSPCCO, para discutir a crise na segurança pública no país, em especial no Estado de São Paulo, e prestar esclarecimentos sobre as operações Porto Seguro e Durkheim, da Polícia Federal, tendo como convidados o ministro da Justiça, o diretor-geral da Polícia Federal e o superintendente da Polícia Federal em São Paulo.

Audiênica pública realizada em 4/12/2012 - conjunta da CFFC e CSPCCO
Destinada a discutir sobre a crise na segurança pública no país, em especial no Estado de São Paulo, e prestar esclarecimentos sobre as operações Porto Seguro e Durkheim, da Polícia Federal.

Requerimentos nº 182/12 - CSPCCO, do deputado Efraim Filho; nº 375/12-CFFC do deputado Edson Santos. e nº 376/12, do deputado Mendonça Filho.

Participantes:  José Eduardo Cardoso, ministro da Justiça; Leandro Daiello Coimbra, diretor-geral do Departamento de Polícia Federa; e Roberto Ciciliati Troncon Filho, superintendente da Polícia Federal do Estado de São Paulo.

Mesa da Audiência

Foto: Alexandre Martins - Banco de Imagens da Câmara dos Deputados

Resumo (com informações do Jornal da Câmara de 5/12/2012)

O ministro José Eduardo Cardoso negou qualquer tipo de interferência política para “poupar ou blindar” pessoas nas duas operações recentemente deflagradas pela Policia Federal: Porto Seguro e Durkheim. Em relação à Operação Porto Seguro, Cardozo disse que foi informado de maneira genérica, no dia anterior, de que haveria uma operação envolvendo um órgão do governo. Segundo o ministro, somente na sexta-feira, já de volta a Brasília, quando se encontrou com o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra, tomou conhecimento do teor dos mandados que haviam sido cumpridos naquele dia.

Os deputados Efraim Filho e Mendonça Filho questionaram o fato de a Polícia Federal  não ter solicitado a quebra do sigilo telefônico de Rosemary Noronha, chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo. Cardozo explicou que a decisão de não grampear Rose foi técnica. Para o ministro, a decisão de investigar alguém com fins judiciais não pode se basear em trechos de e-mails que foram “pinçados pela imprensa” de um inquérito de quase 11 mil páginas.

O superintendente regional da Polícia Federal em São Paulo, delegado Roberto Ciciliati Troncon, reafirmou a tese de não existir relação direta de Rosemary com o foco da Operação Porto Seguro. Troncon disse ainda que apesar da ex-chefe de gabinete aparecer em interceptações telefônicas, as ligações remetiam a outras condutas ilícitas e não ao objeto investigado

 

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