9/12/2014 - Cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial - Presidente do Bacen
Audiência pública realizada em 9/12/2014 - conjunta com a CDEIC, a CFT, a CMO, a CAE-SF e a CMA-SF.
LOCAL: Anexo II, Plenário 02
HORÁRIO: 10h
Destinada à avaliação do cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial, evidenciando o impacto e o custo fiscal de suas operações e os resultados demonstrados nos balanços - segundo semestre do exercício de 2013 e do primeiro semestre do exercício de 2014.
Requerimento nº 709/2014, dos deputados Vanderlei Macris e Antonio Imbassahy; e em atendimento ao disposto no art. 9º, § 5º da Lei de Responsabilidade Fiscal, o palestrante apresentará
Participante convidado: Alexandre Antônio Tombini, Presidente do Banco Central do Brasil
Foto: Agência Câmara
Resumo:
O Presidente do Bacen disse que o órgão trabalha para fazer com que a inflação seja reduzida a ponto de chegar ao centro da meta estabelecida pelo governo, de 4,5% do PIB, até o final de 2016. Alexandre Tombini a afirmou que, apesar do esforço do BC ter como foco a trajetória da inflação nos próximos dois anos, deve-se considerar que os ganhos decorrentes da esperada convergência da inflação para a trajetória de metas serão estendidos por vários anos, “podendo, inclusive, ter caráter de permanência”.
O Presidente do Bacen alertou, entretanto, que a alta dos preços deve ser ainda maior do que os atuais níveis nos próximos meses, diante da intensificação dos ajustes nos preços relativos, com o avanço do dólar sobre o real, e o realinhamento dos preços administrados, como energia e combustível, em relação aos livres, definidos pelo Mercado, piorando os riscos da inflação no curto prazo.
O deputado Mendonça Filho, Líder do DEM e membro da CFFC, criticou o aumento de juros, enfatizando que a Presidente se elegeu com a tese de que a taxa de juros deveria cair, mas, ao contrário, subiu após a eleição, e questionou se o Bacen teria sucumbido à pressão da presidente para tirar aumentoo de juros da disputa presidencial. Alexandre Tombini respondeu que as reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) são marcadas com um ano de antecedência e não houve mudanças por questões eleitorais.