26/6/2013 - Perspectiva da economia brasileira (ministro da Fazenda)

Audiência pública conjunta das Comissões de Fiscalização Financeira e Controle, de Viação e Transportes, de Finanças e Tributação, e de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, sobre as perspectivas da economia brasileira, tendo como convidado o ministro da Fazenda.

Audiência pública realizada em 26/6/2013 - conjunta das Comissões de Fiscalização Financeira e Controle, de Viação e Transportes, de Finanças e Tributação,  e de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio

Destinada a debater sobre as perspectivas da economia brasileira

Requerimentos:  nº  414/13-CFFC, dos deputados Mendonça Filho e Vanderlei Macris, aprovado em 13/3/2013; nº 461/13-CFFC, do deputado Mendonça Filho, aprovado em 12/6/2013; 154/13-CFT, dos deputados José Guimarães, Eduardo Cunha e Lúcio Vieira Lima;   nº 92/13-CDEIC, da deputado Mandetta; e nº 162/13-CVT, do deputado Rodrigo Maia.

Participante: Guido Mantega, ministro da Fazenda

Mesa Ap ministro da Fazenda

Foto: Zeca Ribeiro - Banco de Imagens da Câmara dos Deputados

Resumo:

O ministro Guido Mantega reconheceu o fraco desempenho da economia brasileira em 2012, quando o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foi de apenas 0,9%, mas enfatizou que o quadro econômico dá sinais de incremento neste ano e afirmou que o Brasil está preparado para enfrentar a crise financeira internacional.

O ministro destacou que, no primeiro trimestre deste ano, o  crescimento do PIB foi  0,6%, porém, com o setor agropecuário crescendo 9,7%;  a indústria teve crescimento negativo, mas por causa da indústria extrativista, já que a indústria de transformação teve resultado positivo; os serviços cresceram 0,5%, e os investimentos aumentaram 4,6%”.Comparando os resultados brasileiros com os de outros países, Mantega enfatizou que o crescimento do Brasil no primeiro trimestre foi igual ao dos Estados Unidos e superior ao do Chile, México, Reino Unido e Colômbia

Mantega ressaltou ainda que, entre 2003 e 2012, as reservas internacionais brasileiras saíram de US$ 37 bilhões para US$ 370 bilhões; a relação dívida/PIB caiu de 60% para 35%; e  quase 20 milhões de empregos foram criados no país.

No debate, o deputado Edinho Bez, presidente da CFFC, disse ao ministro que há certa insegurança por parte de quem quer investir no Brasil, devido às mudanças das regras econômicas em pleno curso dos contratos e também do excesso de burocracia e legislações sobre um mesmo tema, como no caso dos sistemas de telefonia. O deputado Vanderlei Macris considerou que a realidade descrita pelo ministro não corresponde à realidade demonstrada nas ruas e nas análises dos especialistas de mercado. O deputado Mendonça Filho disse que os números apresentados pelo ministro mascaram a crise na economia, com a piora nas contas públicas brasileiras e o aumento recente da inflação.


 

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