21/5/2013 - Certificação das entidades filantrópicas de assistência social
Audiência pública realizada em 21/5/2013 - conjunta com a CFT, CE, CTASP e CSSF.
Destinada a debater sobre a certificação das entidades filantrópicas na área de assistência social.
Requerimentos nº 411/13-CFFC, do deputado Carlos Magno, aprovado pela Comissão em 10/4/2013; nº 155/13-CFT, do deputado João Dado; nº 229/13-CE, da deputada Aline Corrêa; nº 218/13-CTASP, da deputada Flávia Morais; e nº 307/13-CSSF, dos deputados Raimundo Gomes de Matos e Pastor Eurico.
Participantes: Denise Ratmann Arruda Colin, secretária nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Ana Lúcia de Alencastro Gonçalves, coordenadora geral de Preparação e Intermediação de Mão de Obra do Ministério do Trabalho e Emprego; Sívio José Marola, presidente da Federação Brasileira de Associações Socioeducacionais de Adolescentes (Febraeda); Rosangela Wolff de Quadros Moro, procuradora das APAEs do Estado do Paraná, representando o Dr. Flávio Arns - vice-governador do Estado do Paraná; Maria Cecília Ziliotto, assistente social, técnica na área de Planejamento e Política Social e membro por 2 vezes no Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS); Clodoaldo de Lima Leite, diretor-vice-presidente da Rede Brasileira do 3º Setor (Rebrates); Wagner Nogueira da Silva, advogado do Terceiro Setor, membro da Comissão de Direitos do Terceiro Setor da OAB/GO e do Movimento Nacional pela Socioaprendizagem no SUAS; José Eduardo SAbo Paes, procurador de justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Território (MPDFT); e Luiz Gonzaga Bertelli, presidente executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE).
Foto: Antonio Jacinto Índio
Resumo:
A coordenadora geral Ana Lúcia esclareceu que o MTE apenas fixa normas para a avliação de competência das entidades sem fis lucrativos, organiza o Cadastro Nacional de Aprendizagem Profisional (CNAP), fiscaliza o desenvolvimento do programa e analisa a inscrição para a inserção das entidades no CNAP. Também defendeu o papel das entidades, que atendem e propocionam trabalho para uma população vulnerável.
Os representantes das entidades de assitência social defenderam a importância do trabalho realizado por suas respectivas entidades e a sua imunidade tributária, criticando as dificuldades criadas pelo Governo para a certificação das entidades filantrópicas.
A secretária Denise Ratmann, do MDS, negou que as entidades não iriam mais compor os conselhos de assitência social, reforçando a importância das entidades sociais, mas lembrando que o Estado tem a primazia nessa área, por meio de políticas públicas. Reconheceu, porém, que a nova legislação criou um problema ao não trazer regras de transição para adequação às novas exigências legais, o que deve ser corrigido por meio de uma proposta de alteração legislativa já em discussão no Governo.
Apresentações Maria Cecília; Wagner Nogueira; Rosângela Wolff.
Notas Taquigráficas