18/9/2013 - Avaliação do cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial (1º semestre/2013)

Audiência pública conjunta das Comissões: CAE-SF, CDEIC, CFFC, CFT, CMA-SF e CMO, em atendimento ao disposto no art. 9º, § 5º da Lei de Responsabilidade Fiscal, para a avaliação do cumprimento dos objetivos e metas das políticas e cambial, evidenciando o impacto e o custo fiscal de suas operações e os resultados demonstrados nos balanços - referente ao primeiro semestre do exercício de 2013, tendo como expositor o presidente do Bacen.

Audiência pública realizada em 18/9/2013 -  conjunta das Comissões CAE-SF,  CDEIC, CFFC e CFT, CMA-SF  e CMO, em atendimento ao disposto no art. 9º, § 5º da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Destinada à  avaliação do cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial, evidenciando o impacto e o custo fiscal de suas operações e os resultados demonstrados nos balanços - referente ao primeiro semestre do exercício de 2013.

Participante: Alexandre Antônio Tombini, presidente do Banco Central do Brasil

 

Mesa AP pres. Bacen 18/9/2013

Foto: Antonio Jacinto Índio

Resumo:


O presidente do Bacen, AlexandreTombini,  ressaltou que a estratégia da autoridade monetária brasileira para conter a alta dos preços e segurar a disparada do dólar mostrou resultado e afirmou que o impacto do câmbio na inflação será limitado. Ele lembrou que a taxa básica de juros (Selic), hoje em 9% ao ano, já foi bem mais alta em momentos de crise, chegando a 45% ao ano. Destacou que nos últimos anos o Brasil mudou, e foram criadas condições para que a taxa fosse menor,  exemplificando com a responsabilidade fiscal, a redução da vulnerabilidade do país e o crescimento da bancarização.

O presidente do Bacen  reconheceu que a inflação ainda opera num patamar desconfortável, mas afirmou que a autoridade monetária está comprometida com o combate à alta dos preços para que o crescimento da economia ocorra de maneira sustentada. Ele destacou que os índices estão operando acima do teto da meta fixada pelo governo, de 4,5%, porque foram impactados por um choque nos preços de commodities e também pelo câmbio.

Respondendo a questionamentos dos parlamentares, Tombini  admitiu  que a elevação ou redução da taxa Selic é um dos instrumentos à disposição da instituição para controlar os índices inflacionários e argumentou que a política econômica brasileira está pautada na sustentabilidade e na prudência, pois de nada adiantaria política com efeito fugaz que criasse a semente de problemas no futuro.




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