Proposta destina 10% da Bolsa-Atleta para treinador
A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 7575/14, do Senado, que destina 10% do valor da Bolsa-Atleta ao treinador do beneficiário. Pelo texto, para receber o dinheiro, o técnico deverá ser formado em Educação Física e não poderá receber salário de entidade de prática desportiva. Além disso, deverá estar vinculado ao atleta bolsista por no mínimo um ano.
De acordo com o autor da proposta, o ex-senador Expedito Júnior, os treinadores têm sempre “lugar decisivo” na manutenção da prática desportiva. “Não só o treinador representa uma referência determinante nas emoções, pensamentos e comportamentos do atleta, como o atleta também procura nele a segurança que necessita”, sustenta.
Criada prioritariamente para financiar atletas de alto rendimento em modalidades olímpicas e paralímpicas, a Bolsa-Atleta possui seis categorias. Nas duas primeiras – atleta de base e estudantil – são destinados R$ 370 por mês aos bolsistas.
Na categoria atleta nacional, o valor pago é de R$ 925, e para atleta internacional de R$ 1.850. Para atleta olímpico e paralímpico, a quantia sobre para R$ 3.100. Já atleta de pódio recebe R$ 15 mil mensais.
Tramitação
Em regime de prioridade e em caráter conclusivo, o projeto será analisado pelas comissões de Esportes; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Agência Câmara