Na ocasião, ele disse que o apoio pode vir em forma de emendas parlamentares e na intermedição com prefeituras das 96 cidades que recebem a ação do programa.

“O reforço e sensibilização junto ao governo municipal pode nos ajudar a conseguir apoio particularmente na área de transporte das crianças e as emendas parlamentares nos ajudariam a melhorar a infraestrutura, fazer reformas em quadras e refeitórios, por exemplo, e garantir uma manutenção e ampliação das instalações”, explicou o general.

O deputado Alexandre Valle (PR-RJ), presidente da comissão, afirmou que a Câmara dos Deputados precisa estar mais próxima de projetos como o Forças do Esporte. “Esse trabalho precisa ser feito em mais locais e comunidades e eu não vou medir esforços para buscar emendas parlamentares para que os projetos sejam ampliados”, disse.

Segundo ele, não há gasto com esporte, e sim investimento. “O que se gasta em esporte diminui na saúde, na segurança pública. Este país não será transformado enquanto não houver investimento em esporte, cultura e educação”, declarou. “Precisamos resgatar essa garotada e mostrar que o menino que sai da comunidade também tem a chance de se tornar um medalhista olímpico, subir num pódio e representar seu país”, finalizou.

O deputado Alexandre Valle, dois dias antes, dia 7, havia realizado visita ao Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes - CEFAN, no Rio de Janeiro. Durante a visita acompanhou de perto uma tarde de treinos de adolescentes e de pessoas com deficiência nas instalações do Centro da Marinha, além de conhecer outros projetos, como o PROLIM, que conta hoje em seus quadros com 203 atletas militares de alto rendimento, em 23 modalidades esportivas.

Parcerias e números
Entre as metas apresentadas pelo general também está a ampliação das parcerias do Forças no Esporte. Hoje, o programa conta com o apoio do Ministério do Esporte, do Ministério do Desenvolvimento Social e da Secretaria Nacional de Juventude. O intuito é expandir as parcerias para órgãos como o Ministério da Educação, o Comitê Paralímpico Brasileiro, o Centro de Integração Empresa-Escola, entre outros.

Além disso, outro objetivo é aumentar o número de crianças e adolescentes atendidos pelo programa até o final de 2019. Atualmente, o programa atende 23.533 alunos em todo o Brasil. “A nossa meta ao final da minha gestão é chegarmos aos 30 mil. Esse é o nosso desafio, uma ampliação de 7 mil alunos. Mas dependemos de recursos externos. Não há como retirar recursos orçamentários das Forças Armadas para conduzir esse projeto”, afirmou o general Smicelato.

Com Agência Câmara Notícias